Presidente da CNseg avalia que as funções e os produtos de seguros não podem ser comparados com os bancários

Em debate sobre o Open Insurance, Marcio Coriolano destaca que a norma regulatória precisa ser repensada e adaptada

“Os normativos do Banco Central do Brasil, depois copiados para a Susep, foram inspirados nos fundamentos da União Europeia e, no caso dos seguros, precisam de adaptação às condições brasileiras”, afirmou o Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Marcio Coriolano, em debate sobre Open Insurance promovido pelo Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (SindSeg N/NE). Coriolano argumentou que os paradigmas do sistema aberto de seguros não observam as diferenças estruturais e funcionais entre ele e o Open Banking, especialmente o espaço competitivo, complexidade de produtos, grau de fidelidade, portabilidade e o papel importantíssimo do corretor de seguros.

“Não se pode comparar um ativo financeiro com um produto de previdência, vida ou grandes riscos. O grau de complexidade destes é muito maior. Assim como o grau de fidelidade e portabilidade é diferente. É mais difícil haver uma migração de pessoas entre instituições bancárias, pela fidelidade. No seguro não.  A cada ano que vou renovar o meu seguro de automóvel, eu repenso qual vai ser a minha seguradora. São espaços competitivos completamente diferentes”, explica Coriolano.

Fonte: CNseg, 08/10/2021.

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