Grande do setor imobiliário troca IGPM por IPCA no reajusta aluguéis

Indices de reajuste serão trocados nos contratos novos de 2021 intermediados pela Lello com objetivo de reduzir o impacto sobre os valores e beneficiar locadores e locatários, já muito afetados pela pandemia

A empresa de Real State com forte atuação em São Paulo, decidiu mudar o índice que reajustará os novos contratos de aluguéis residenciais e comerciais firmados entre proprietários e inquilinos em 2021. 


O IGP-M, índice inflacionário que usualmente corrige o valor dos contratos, será substituído pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O objetivo é reduzir o impacto sobre os reajustes, uma vez que o IGP-M acumula alta muito acima da média, desde outubro acima de 20% – 23,5% em novembro de 2020, por exemplo. 
“A emergência imobiliária que se coloca é a manutenção dos contratos de aluguéis, atendendo às necessidades de locadores e locatários, já muito afetados pela pandemia de Covid-19, e evitando a desocupação dos imóveis”, afirma Dra. Moira de Toledo Bossolani, Head do Jurídico da Lello Imóveis. 


Ela explica que para os contratos anteriores a 2021 a melhor forma é a negociação entre as partes, uma vez que a demanda do mercado de locação está baixa, e é possível encontrar novos imóveis com preços inferiores aos vigentes em contratos. E isso favorece o inquilino na negociação com o atual proprietário. 
Logo quando percebeu que o IGP-M muito acima da média poderia impactar negativamente os contratos, a Lello se antecipou e organizou, desde outubro de 2020, uma força-tarefa, inclusive com a utilização de recursos tecnológicos, provocando e intermediando as negociações entre locadores e locatários. Como resultado, conseguiu segurar a alta prevista pelo índice em 60% dos contratos, com a manutenção dos valores dos aluguéis ou a concessão de abonos.  


A imobiliária comunicou-se com os proprietários digitalmente para que eles escolhessem a melhor forma de negociação: não reajustar, aplicar o IPCA em vez do IGP-M ou determinar o percentual de reajuste. 
No período mais crítico da pandemia, que impactou seriamente a economia e os empregos em meados de 2020, a Lello também teve expressiva atuação para negociar descontos nos valores dos aluguéis ou prazos maiores para a realização dos pagamentos. No total, foram renegociados R$25 milhões em aluguéis.


“Com diálogo e bom senso, o setor imobiliário vem demonstrando grande sensibilidade, reforçando seu papel de conciliação para atender às necessidades de proprietários e inquilinos, em favor da locação”, conclui  a Head do Jurídico da Lello.

Fonte: Lello, 26/01/2021.

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