Consumidores buscam consórcios para reformas, cirurgias e aquisição de imóveis, autos e motos 

MAPFRE e BR Consórcios revelam crescimento na aquisição desse tipo de investimento de janeiro a setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2020 

Desde o início deste ano, as taxas de juros estão em ascendência e na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central acelerou o ritmo de alta da Selic para 7,75% ao ano, e sinalizou juro básico de 9,25% em dezembro. Contudo, devido à piora no cenário fiscal e ao aumento das pressões inflacionárias, as apostas do mercado indicam a necessidade de um aperto monetário maior e de uma Selic mais perto de 10% no fim do ano. 

Até março do ano de 2022, economistas estimam que a taxa pode chegar a 12%, considerado piso para o início do próximo ano. Com a Selic num patamar acima de 10%, os empréstimos ficarão mais caros e a dificuldade em se obter crédito será ainda maior. 

Porém, diversos consumidores já têm procurado os consórcios para planejar desde a reforma em seus imóveis (+39%), cirurgias (31%) até aquisição de automóveis (+31,3%), motos (+43,2%) e imóveis (+22,4%). Os dados foram constatados pela MAPFRE em parceria com a BR Consórcios num levantamento de janeiro a setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2020. 

“Os consórcios oferecem a possibilidade de aquisição de cartas de crédito com taxas lineares menores que um financiamento, principalmente, para quem deseja planejar a médio e longo prazo a aquisição de bens ou serviços”, analisa Patrícia Soeiro, superintendente se Seguros Especiais da MAPFRE. “Daqui em diante, então, o consumidor precisará se programar ainda melhor, dado o aumento na taxa básica de juros”, complementa.

Consumidores buscam consórcios para reformas, cirurgias e aquisição de imóveis, autos e motos 
Patrícia Soeiro, superintendente se Seguros Especiais da MAPFRE

A MCA e suas vantagens 

De olho no investidor, especialmente com perfil mais conservador, que busca opções mais rentáveis do que a poupança e outras aplicações em renda fixa, a BR Consórcios lançou, recentemente, a MCA (Modalidade de Contemplação Acelerada). O novo produto busca acompanhar o mercado financeiro, analisando as variações, principalmente da taxa Selic, e os seus reflexos no mercado de financiamentos e investimentos. 

A aquisição de cotas de consórcio pela MCA ocorre sempre em dois grupos distintos: investidores e compradores. Dentro do grupo de investidores é possível reunir até 96 participantes e no grupo de comparadores até 108.  

Nos primeiros quatro meses, todos os 108 compradores do grupo serão contemplados por sorteio e sem lance. Os 96 investidores começam a participar das contemplações a partir da 5ª assembleia até a 36ª. Quando contemplado, o investidor tem acesso ao recurso principal, acrescido da correção do crédito até esse período. São contemplados três investidores por mês nesse formato. Uma vez contemplado, o investidor tem a opção de utilizar o crédito ou reinvestir seu recurso em um novo grupo. 

A MCA tem como principais vantagens: a possibilidade de diversificação da carteira de investimentos; correção pré-fixada do crédito superior ao CDI; segurança de um investimento com lastro em garantias reais; mais liquidez do que em operações financeiras com prazos equivalentes e a possibilidade de comercialização no mercado secundário. 

Como objetivo, a MCA remunera melhor os potenciais investidores, trazendo-os para dentro de uma operação de consórcio. “Com os recursos aportados nos grupos, aceleramos as contemplações dos consorciados que desejam adquirir um bem. Garantimos a contemplação do ‘comprador’ em até quatro meses, sem a necessidade de lance, a um custo inferior às modalidades de financiamento”, explica Rodolfo Montosa, presidente da BR Consórcios. 

De acordo com o executivo, a MCA identifica os brasileiros que têm pressa para adquirir o bem (consorciado comprador) daqueles que estão poupando para uma compra futura (consorciado investidor), beneficiando todos os envolvidos. “Com a MCA, o investidor coloca o dinheiro antecipadamente, sem pagar qualquer taxa por isso, e recebe a valorização do crédito. Do outro lado, o comprador paga bem menos que os financiamentos tradicionais e retira o bem em no máximo quatro meses”, reforça. 

Fonte: InPress Porter Novelli, 06/12/2021.

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