Com o tema “Superação”, o Sincor-SP promoveu o Conec 2023, considerado o congresso mais aguardado pelos corretores de seguros e que reúne os principais players do setor. No dia 5 de outubro, a abertura foi marcada pelo espetáculo dos artistas circenses do Universo Casuo e o talk show “O futuro chegou, e aí?”, comandado pelo presidente da entidade Boris Ber, e com a participação de líderes do mercado de seguros.
Boris Ber afirmou que o congresso foi feito inteiramente para os corretores de seguros e que desejava um Conec com mais conteúdo e conhecimento. “A retomada do congresso pós-pandemia reafirma o significado do tema. Superamos esse período, além de nos superarmos diariamente como corretores de seguros.”
Ele acrescentou que “devemos nos unir para os novos desafios que virão pela frente. É preciso capacidade e resiliência para que, juntos, possamos desenvolver, ainda mais, a nossa profissão. Mesmo que, às vezes, haja discordâncias, isso apenas fortalece a discussão. O momento é de ação e eu reforço o compromisso do Sincor-SP para a categoria”, apontou.
O presidente do Sincor-SP reuniu ainda no palco a diretoria da entidade e reforçou que o Conec só foi possível com o auxílio desses profissionais e de toda a equipe de colaboradores. Situação evidenciada com a participação da jornalista e apresentadora da TV Sincor-SP, Camila Correia, como mestre de cerimônia.
Talk show
Apresentado pelo superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, o talk show teve ainda um debate com o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, com o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, e com o presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite.
Octaviani iniciou a conversa destacando como construir um futuro guiado em três pilares. “O primeiro pilar é melhorar a qualidade da regulação, um desafio para a autoridade reguladora que pensa as leis de seguros com responsabilidade. O segundo é olhar para a qualidade do seguro ofertado; e o terceiro é a poupança popular e como conectar esse patrimônio aos grandes projetos de desenvolvimento nacional.”
O presidente da Susep defendeu que, com ajustes, é possível fazer com que mais pessoas tenham acesso ao seguro e ampliar o mercado interno. “Para os clientes entrantes, devemos fornecer produtos com qualidade. Um cliente satisfeito em um dia, retorna no outro. O mercado precisa inspirar confiança. Para isso, precisamos da ajuda do corretor, o principal indutor de seguro e agente para alcançar os novos nichos.”
A democratização do seguro foi um dos pontos colocados pelo presidente da CNseg. “Temos que desenvolver produtos para todos os públicos. Cerca de 67% da população brasileira ganha cerca de dois salários mínimos e precisamos fornecer seguros para esta camada. A projeção de crescimento do mercado é de 9,4% para este ano. O setor é sólido e atravessa a modernização e digitalização. Estamos preparados para o futuro e temos muito o que crescer. Trabalhamos com pessoas, e o cerne do negócio sempre será a proteção. Precisamos nos unir e achar o melhor caminho”, afirmou Oliveira.
Rivaldo Leite falou sobre o diálogo e o potencial de crescimento do setor. “É extremamente importante para o mercado que as lideranças olhem para frente e se unam como agora. Eu torço pela inovação. O caminho está alinhado e temos muito trabalho pela frente. O mercado está inovando e se modernizando cada vez mais. Tenho certeza de que o futuro será próspero”, projetou.
No talk show, Vergílio parabenizou o congresso. “Um evento como o Conec traz propostas e decisões que criarão as bases para sustentar um futuro melhor, não apenas para o corretor de seguros, mas para a sociedade brasileira. Proponho uma projeção de 10% de representatividade no PIB brasileiro até 2030. Não é uma pretensão absurda. As possibilidades de ampliar os negócios são infinitas.”
Para isso, o executivo defendeu que é preciso avançar. “No Brasil, há uma rede de distribuição de seguros muito forte. Uma vasta e capilar força de vendas chamada corretor de seguros. Uma força de mais de 130 mil profissionais responsáveis por mais de 90% da venda de seguros. A porcentagem prova a efetividade deste canal de distribuição. O que já está definido e nunca mudará é o apoio da Fenacor e da Escola de Negócios e Seguros em ajudar e qualificar essa força de vendas permanentemente.”
O entretenimento de pré-abertura do Universo Casuo também repercutiu positivamente. Os artistas circenses fizeram um espetáculo liderado pelo palhaço Marcos Casuo, que interagiu e brincou com a plateia, aliando o show às apresentações de contorcionismo, jogos de sombras, acrobacias, malabarismos, além de música, canto e performances corporais e com bambolês.
Os congressistas ainda acompanharam a abertura da Exposeg, a feira de negócios que reúne quase 70 expositores, responsáveis por prover soluções ao mercado e que apoiam e valorizam o trabalho do corretor de seguros.
Fonte: Sincor-SP, 07/10/2023.