Dá para vender seguros pela internet

Rodrigo Rosa, digital influencer insurance, defende que tendência é estar presente nas redes sociais de uma forma relevante, gerando conteúdo, agregando valor na vida das pessoas. “Dá para vender seguros pela internet, mas é de uma forma diferente do que as pessoas têm feito, antes de vender uma apólice é preciso gerar valor para a vida daquela pessoa que é potencial cliente. A tendência é estar presente nas redes sociais, as pessoas não pedem mais cartões e sim os contatos das redes, o corretor que não tiver este domínio não vai conseguir se engajar”.

A Educa Seguros convidou especialistas para comentarem sobre as tendências do setor em 2021. Veja o que eles disseram.

Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros e diretor de Conteúdo do portal Seguros na Prática, acredita que os desafios de 2020 em decorrência da pandemia se mantêm ainda neste ano, por isso, o profissional precisa continuar estudando, se aperfeiçoando. “O consumidor está mais exigente e o corretor não pode deixar de pensar em aprimorar a experiência do cliente. É fundamental consumir conteúdo de qualidade, como os que disponibilizamos no Seguros na Prática”.

Thiago Fecher, corretor especialista em seguros de transportes do Seguros na Prática, analisa que a maior tendência é a empatia. “Este é um ano de recuperação, ainda vivemos um trauma econômico e social e precisamos ter empatia com as situações que vamos encontrar. O corretor que tiver empatia e conseguir entender seu cliente e o momento pelo qual todos estamos passando, contornando os desafios para falar dos riscos e produtos, terá um diferencial”, diz.

Para Lovani Goreti, corretora especialista em seguro de vida e previdência privada, mesmo com as dificuldades da pandemia e as regulamentações do mercado de seguros, o setor está crescendo e alguns riscos têm tido destaque. “O seguro saúde figurará como uma das principais preocupações do consumidor, em virtude do cenário atual que colocou a saúde de todos em xeque, seguido – pelo mesmo motivo – do seguro de vida, pois as pessoas passaram a se preocupar mais com o planejamento financeiro. Outros riscos têm chamado atenção de setores específicos, como o seguro de responsabilidade civil, em especial para os profissionais da área de saúde, e para administradores (D&O). Aliado a isso, a LGPD está impactando a gestão das empresas, e faz com que o seguro cyber entre no radar da maioria”.

As parcerias que os corretores podem realizar com outros profissionais do setor, de acordo com Bruna Garcia, fundadora da Megaluzz Desenvolvimento de Negócios, devem receber uma atenção especial nos próximos meses. “Corretores podem se desenvolver por meio de parcerias, tanto co-corretagem com especialistas em determinado produto, e juntos acabam tendo um conhecimento técnico superior do que teriam sozinhos, ou na divisão de tarefas, quando um atua no backoffice enquanto outro na prospecção, ou ainda parceria com empresas para novas estratégias, criação de clubes de benefícios, oferecer condição diferenciada para contratação de produtos, trabalhar campanhas. Muitos corretores também estão estabelecendo parcerias estratégias com outras empresas para terceirizar atividades das quais não são especialistas, como o RH, o corretor não precisa perder tempo de vender com algo que ele não é bom se tem outras empresas que fazem de maneira mais assertiva e mais rápido”.

Kleber de Paula, fundador da startup Cliente Agente, defende que a tendência em 2021 é apostar na experiência do cliente. “Acabou aquilo de fechar o seguro, arquivar e ficar esperando por 11 meses para ter contato com o cliente novamente, esperar ter endosso ou sinistro para mostrar o trabalho do corretor. É preciso construir jornada, analisar perfis dos clientes, criar segmentações de perfis similares na corretora e começar a entregar conteúdos que façam sentido a cada grupo. Lembrar o cliente das assistências dos seguros, estabelecer conexão com o cliente nas redes sociais, para ser mais lembrado e, com isso, vender mais”.

Os corretores de seguros apresentadores do canal Profissional de Seguros, Fabio Sorolla e Marcelo Brancacci, enfatizaram a importância do aperfeiçoamento. “O setor é muito dinâmico e por isso é indispensável a profissionalização, aprender ramos como o seguro cyber que é tendência em 2021”, diz Sorolla. “Os profissionais de seguros precisam buscar temas como marketing digital e venda consultiva, não pensar em aprender sobre produto, mas conhecer cada vez mais as pessoas”, completa Brancacci. 

Rogério Bruch, diretor Comercial da assessoria Fetransporte Brasil, avalia que vivemos um período de grandes avanços tecnológicos. “Vemos seguradoras puramente tecnológicas, insurtechs, telemedicina, processos de seguradoras sendo totalmente automatizados. No ramo de transportes, vimos com a pandemia o crescimento do comércio eletrônico, super redes de logística se formando com cadeias de suprimentos, distribuições e logísticas sustentáveis, veículos de pequeno porte para fazer as entregas. Com isso termos um processo mais confiável, com maior controle de gestão de frotas, rastreabilidade, cuidado elevado com o motorista. A tendência é usar a tecnologia para proteger o motorista e a carga, gerando confiabilidade, economia e segurança”.

Rodrigo Rosa, digital influencer insurance, defende que tendência é estar presente nas redes sociais de uma forma relevante, gerando conteúdo, agregando valor na vida das pessoas. “Dá para vender seguros pela internet, mas é de uma forma diferente do que as pessoas têm feito, antes de vender uma apólice é preciso gerar valor para a vida daquela pessoa que é potencial cliente. A tendência é estar presente nas redes sociais, as pessoas não pedem mais cartões e sim os contatos das redes, o corretor que não tiver este domínio não vai conseguir se engajar”.

O vídeo completo está disponível no canal da Seguros na Prática no YouTube, assista em https://www.youtube.com/watch?v=UpTsyOlUaao .

Fonte: Educa Seguros, 22/02/2021.

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