Novo levantamento da MAPFRE indica que o país manteve a 8ª posição entre as 96 nações analisadas. China lidera o ranking.
O Brasil permanece como o 8º país com maior potencial para crescimento do setor segurador, segundo o “Índice Global de Seguros Potenciais (GIP)”, desenvolvido pela MAPFRE Economics – área da companhia dedicada a pesquisas e análises sobre seguros, previdência, macroeconomia e finanças.
No ranking, que analisou 96 mercados, o Brasil ocupa o oitavo lugar nos segmentos Vida e Não Vida, mantendo-se estável em relação ao levantamento anterior, divulgado em outubro de 2019. “O Brasil tem um enorme potencial para o desenvolvimento do mercado de seguros. Diante de todos os desafios relacionados à pandemia, temos observado uma sociedade mais solidária e consciente de que tudo ao seu redor está interligado, por isso nossa expectativa é que o consumidor adote um perfil mais preventivo e direcionado à sua proteção e de sua família, abrindo portas para que ampliemos a cultura do seguro.”, afirma Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE Brasil.
Segmento Vida
O levantamento mostra que, em 2019, o potencial de seguro referente a cada um dos países que ocupam as dez primeiras posições do ranking é praticamente o mesmo que o registrado em 2018. Os dez principais países do ranking em 2019 representam 66% do seguro global potencial medido por meio do MAPFRE GIP, sendo que cerca de metade desse potencial é atribuído a cinco mercados (China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Indonésia).
Segmento Não-vida
Na área de Não-vida, cinco países (China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Indonésia) concentram 55% do mercado potencial, 3 pontos percentuais a menos que no ano anterior. Outros cinco países (Japão, Alemanha. Brasil, Turquia e México) respondem por, aproximadamente, 12% do potencial dessa modalidade de seguro.
Entenda o GIP-MAPFRE
O GIP é a primeira métrica internacional que apresenta os países com mais possibilidades de crescimento para a indústria seguradora em médio e longo prazos.
O índice, desenvolvido pela MAPFRE Economics, se baseia na Estimativa da Abertura de Proteção do Seguro (BPS), que representa a diferença entre as coberturas de seguros que são economicamente necessárias e benéficas para a sociedade e o valor dessas coberturas efetivamente adquiridas.
O conceito se modifica em função do crescimento da economia e da população de um país e do surgimento de novos riscos inerentes ao desenvolvimento econômico e social.
Essa diferença atingiu 5,77 trilhões de dólares em todo o mundo e está dividido em 70,8% para o BPS do segmento Vida e os restantes 29,2% para o correspondente ao segmento Não Vida (4.089 e 1.690 bilhões de dólares, respectivamente).
Fonte: InPress Porter Novelli, 16/12/2020.