“Uma convocação feita em jornal de baixa circulação e nenhuma divulgação por meios eletrônicos, foi o caminho escolhido pela diretoria do SINCOR RJ para garantir que as alterações estatutárias e convocação para eleição antecipada da diretoria fossem feitas sem conhecimento dos associados”, afirma o diretor da AECOR-RJ, Amilcar Vianna

“A Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta terça-feira, 26 de novembro, é a repetição de uma prática que julgávamos já estar afastada, destaca o diretor da AECOR-RJ, Amilcar Vianna, acrescentando:
_ “A estratégia da diretoria era, mais uma vez, realizar uma “AGE secreta”, sem a presença dos associados. A mesma forma usada para aprovação de contas há vários anos onde os diretores aprovam as próprias contas sem a presença de nenhum associado”, alerta o dirigente.
O jabuti – O argumento apresentado pela diretoria é que a AGE foi convocada para adequação às exigências da CNC e da Fenacor. “Mas o que os poucos associados presentes, que souberam um dia antes da Assembleia através de um grupo de whatsapp, receberam em assembleias foram muitas alterações inexplicáveis como, por exemplo, aumentar o número de diretores de 6 para 9; criar voto secreto para aprovação das contas da diretoria; instituir benefício vitalício de seguro de vida para todos os ex-diretores, mesmo depois do mandato”, pontuou o diretor da AECOR-RJ.
“A premissa usada como pano de fundo de que a AGE foi convocada para cumprir normas da CNC e da Fenacor também não é verdadeira. O que os órgãos de representação exigiam era apenas o estabelecimento da votação eletrônica, sendo que a empresa que irá conduzir as eleições já foi até escolhida pela diretoria atual”, explica Amilcar Vianna.
Avanços x recuos – Cerca de 20 associados compareceram à Assembleia e permaneceram por cerca de sete horas ininterruptas numa verdadeira batalha para derrubar propostas esdrúxulas e propor alternativas razoáveis e necessárias, tais como: as convocações devem ser amplamente divulgadas, feitas por meio eletrônico e pela Revista Previdência & Seguros, publicação do Sincor-RJ, para a realização das AGEs; Redução do período mínimo de exercício da profissão de corretor de seguros de 5 para 3 anos para que possa se candidatar a integrar a diretoria do Sincor-RJ e redução do prazo para poder votar na direção do Sindicato de 18 meses de contribuição para 6 meses.
Lideranças presentes – Sonia Marra, presidente do Clube Vida em Grupo – RJ (CVG-RJ), esteve presente na AGE e presenciou a manutenção da cláusula que impede corretores de Vida, cadastrados na Susep, de participar da diretoria do Sincor-RJ. “Esta cláusula merece ser revista. Há novos corretores de vida entrantes no mercado e muito bem preparados. Certamente, contribuíriam na direção do nosso sindicato”, comentou a líder do CVG-RJ.
Fátima Monteiro, presidente do Clube dos Corretores de Seguros-RJ (CCS-RJ), foi mais uma presença descontente com a situação. “A AGE publicada, sem a ampla divulgação necessária para alterar o Estatuto e o Regimento Eleitoral, e, antecipando as eleições para 27/01/26, foi inábil. Por isso, vários corretores sindicalizados não puderam fazer valer a sua opinião para que constasse na ata da AGE. Infelizmente, essa prática vem sendo aplicada há anos e tem meu total repúdio”, concluiu a presidente do CCS-RJ.
Alerta – Jayme Torres, o combativo corretor e dirigente da AECOR-RJ, afirma que “quem divulgou a notícia de que haveria uma “AGE secreta” da diretoria do Sincor-RJ, horas antes dela ser realizada, prestou um grande serviço aos corretores do Rio de Janeiro. Esperamos que as próximas Assembleias e, até mesmo as eleições, sejam comunicadas de forma adequada e com bastante antecedência para que os associados possam participar de forma efetiva”.



































