Em um briefing na FPA (Foreign Press Association) de Londres nesta segunda-feira (18/1), a consultora de marketing internacional Allyson Stewart-Allen sentenciou: Trump é neste momento uma marca radioativa, com empresas afastando-em massa do homem que governou os Estados Unidos por quatro anos.
Ela acha que a marca tem até condições de ser recuperada, pois os 74 milhões que votaram nele ainda o amam e podem querer ver sua filha Ivanka na presidência.
Mas entre jornalistas vai ser difícil recuperar.
O MediaTalks by J&Cia mostra hoje um levantamento do projeto US Press Freedom Tracker indicando que de junho de 2015 (quando Trump lançou-se candidato) até o dia em que foi enxotado do Twitter o ex-presidente tuitou 2.520 vezes contra a imprensa. Isso representa a incrível média de mais de um ataque por dia à mídia.
O projeto catalogou as manifestações e construiu um quadro da marcha incansável para minar a confiança do público no jornalismo, com o uso frequente de expressões como lamestream media e inimigos do povo. A pesquisa enumera os jornalistas e veículos mais atacados, inclusive a Fox News, que notabilizou-se pelo alinhamento aos conservadores.
E aproveitando que o assunto de hoje é Trump, confira também a pesquisa da consultoria Brand Finance que apontou os Estados Unidos como o país com pior gerenciamento da pandemia aos olhos do público – e o Brasil como o pior na visão de especialistas. Coincidência ou não, os países mais bem avaliados, Nova Zelândia e Austrália, têm duas coisas em comum: são governados por mulheres e adotaram a transparência na gestão da crise.
Boa leitura! pesquisa da consultoria Brand Finance
Fonte: MediaTalks, 20/01/2021.