O setor de seguros está vivenciando uma profunda transformação há algum tempo. Com as constantes inovações, a indústria continua efervescente. Um dos principais motores dessa transformação são as insurtechs, empresas que utilizam tecnologia para criar soluções inovadoras para o mercado. No Brasil, elas são a bola da vez, e o País lidera os aportes de investimentos em toda América Latina.
De acordo com a mais recente edição do estudo “InsurTech Report”, da plataforma de inovação Distrito e publicado no jornal Valor Econômico, o Brasil recebeu US$ 553,8 milhões em investimentos neste segmento desde 2018, distribuídos em 71 negócios. No panorama latino-americano, o relatório de 2024 revela que as insurtechs atraíram US$ 667 milhões em 107 aportes no mesmo período de seis anos, totalizando mais de R$ 3 bilhões. Além disso, o Brasil também é o país com o maior número de insurtechs na região, abrigando 57,2% das 250 empresas mapeadas.
Para continuar fomentando essa inovação, recentemente, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) lançou a terceira edição do seu Sandbox Regulatório. Esse ambiente experimental permite que empresas desenvolvam novas tecnologias e modelos de negócios com regulamentações diferenciadas.
Ao contrário das edições anteriores, realizadas em 2020 e 2021, a nova rodada do Sandbox estará aberta de forma contínua, permitindo que as empresas apresentem suas propostas a qualquer momento. Para entendermos como essa fase impactará positivamente o setor, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) conversou com a advogada e sócia do escritório de advocacia, Mattos Filho, Camila Calais.
Inovação com Sandbox
Para a executiva, esta terceira fase do programa deve “acelerar ainda mais o ritmo de inovação no setor de seguros, beneficiando consumidores e empresas com soluções mais eficientes e sustentáveis”. Calais destacou que, para participar do Sandbox, as empresas precisam demonstrar inovação, capacidade de gerenciar riscos e atender a critérios específicos.
Outra informação revelada pela advogada é que a participação das startups trouxe resultados positivos nas edições passadas. “Empresas que tiveram sucesso no Sandbox muitas vezes optam por converter suas autorizações temporárias em definitivas. Nas edições anteriores, 21 empresas foram selecionadas e algumas já receberam autorização definitiva para operar”.
“Até dezembro de 2023, as empresas participantes emitiram R$ 111,6 milhões em prêmios. A expectativa é de que o Sandbox continue a impulsionar a inovação no setor, com maior adoção de tecnologias avançadas e colaboração entre startups e seguradoras já estabelecidas”, concluiu Calais.
Certificação em Insurtechs
Paralelamente ao lançamento da terceira edição do Sandbox Regulatório, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) apresenta a Certificação Avançada em Inovação em Seguros e Insurtechs, que prepara os profissionais do setor para se destacarem na era das tecnologias disruptivas.
Sob coordenação de Samy Hazan, Insurance & Innovation specialist, o curso premium reúne um corpo de professores do mais alto nível, tendo Camila Calais como uma das docentes.
O programa oferece uma formação abrangente sobre temas como transformação digital, blockchain, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes, capacitando os alunos a desenvolverem soluções inovadoras que atendam às demandas do mercado.
Ministrada de maneira on-line e ao vivo, com aulas à noite, a certificação aceita inscrições até 23 de agosto. No momento, a ENS oferece desconto especial de 10% para pagamentos à vista.
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