Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), as associações de proteção veicular, cooperativas que comercializam produtos falsamente caracterizados como se fossem seguros, representam uma perda fiscal de R$ 1,2 bilhão ao ano. Para o bolso do consumidor, o prejuízo também é grande. É o que alerta o presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e o Nordeste (Sindsegnne), Ronaldo Dalcin.
“Diferente das seguradoras, as cooperativas não contam com a supervisão da Superintendência de Seguros Privados, por isso, elas não atendem às mesmas exigências feitas às seguradoras, como manter reservas financeiras para honrar os pagamentos, independentemente da quantidade de sinistros. Além disso, como os clientes são considerados associados dessas cooperativas, e não consumidores de fato, eles não têm seus direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor. É o famoso barato que sai caro”, aponta.
Cartilha – Disponível em versão impressa ou digital, a cartilha “Proteção veicular não é seguro”- produzida pela CNseg, FENACOR e FenSeg- lista em suas 24 páginas as razões pelas quais o consumidor corre risco ao adquirir produtos dessas entidades mútuas. O documento pode ser conferido na íntegra no link https://cnseg.org.br/publicacoes/protecao-veicular-nao-e-seguro.html.
Fonte: VOZ Comunicação, 20/04/2023.